sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Libertária Prosa K decidi retirar-me para este maravilhoso convento e abrir o meu imundo coração ao mundo, bem-vindos
Num retiro estou retirada pronta a dar um tiro em todas as direções para melhorar a minha carreira, diz prosa k
quem me acordou, um tiro?, diz Prosa K
Pedi o livro de reclamações à noite, diz Prosa K
Chega de pornografia vou entrar em acção, passar das palavras aos actos, antes que a salamandra arrefeça, diz Prosa K
a ler na retrete, diz Prosa K
O meu ventre está preso por ter sido apanhado a ler na retrete, diz prosa k
A narrativa acabou agora de testemunhar que apanhara os sonhos numa lixeira junto dos bidões e como não há bidões para carne decidiu levá-los para casa depois de bem os observar e até chegou a um provar para se certificar da validade do prazo, diz Prosa K
Até quis oferecer um sonho ao saloio do sr Juiz que saiu a correr para vomitar, diz Prosa K, esperando que não seja apanhado a ler na retrete
Estou em prisão preventiva e impedida de me aproximar da retrete nem dos seus sonhos amerdalhar, diz prosa k
Mudo de penso, logo existo, diz prosa k
O meu actual estado, diz Prosa K, em prisão domiciliária e aproveitar para pôr os filmes porno em dia
A melhor e mais bela forma de observar o passado, diz Prosa K
Só escreve quem não tem c
oração, diz Prosa K
A minha imaginação está na urgência com o vírus da humanidade depois de longo tempo numa corrente de escrita, diz prosa k
mudas-me a algália?, baby diz Prosa K
absurdo absoluto, diz Prosa K
A tua carne é o meu verbo, diz Prosa K
O Real é o último a saber que a Realidade o trai, diz Prosa K
O linguado dos que não têm voz na matéria, diz Prosa K
quando de palavras suja, diz Prosa K, não tomo banho
O cuco não baladou a meia-noite. Ergo-me abro o relógio e uma coruja dev
ora o cuco como se uma alma fosse, diz Prosa K
Bati no fundo e tu não me abriste a porta, diz Prosa K
a vincar esteticamente precipícios éticos, diz Prosa K
A vida é um luxo que a morte despreza, diz Prosa K
Cão que ladra é porque ferrou a língua, diz prosa k
Caído no desemprego, o Elefante Branco, alternativou-se em babysitter, diz Prosa K
Acabam de me apontar uma arma, diz Prosa K, apontar é feio
Vendo a preço justo, diz prosa k, mas não dou o braço a torcer
Em cada post uma gaivota
Tenho queda para abismo
Como nova
Para vender à melhor proposta.
A alma do negócio coloca todos os seus segredos à venda, diz Prosa K
Tenha queda de cabelo
Para venda em bom estado de conservação
diz Prosa K
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
explosão de espinhos, diz Piropos
Estão perdoado João Paulo Segundo, diz Piropos, e papa-a, pois isso não foi feito só para mijar azeite:
O Reino dos cEgos é semelhante a dez virgens que, tomando as suas algemas,
saíram ao encontro do noivo azeiteiro.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo azeiteiro
O Reino dos cEgos é semelhante a dez virgens que, tomando as suas algemas,
saíram ao encontro do noivo azeiteiro.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo azeiteiro
demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram:
A meio da noite, ouviu-se um brado:
Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias.As insensatas disseram às prudentes:
Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.' Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós.
Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.' Mas, enquanto foram comprá-lo,
chegou o azeiteiro-noivo;
as que estavam prontas entraram com ele
para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram:
'Senhor, senhor, abre-nos a porta!
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.'
mijai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.
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